domingo, 1 de abril de 2012

Sinto-me cada vez mais capaz de perder mais do que a minha paciência, sinto-me com a força de perder a paciência do que nem meu é. Ainda que a minha mãe me cante músicas de embalar na esperança do meu sossego ou que as estrelas das noites primaveris façam desenhos na parede e me contem histórias, sinto-me com vontades que não são minhas. Vontades que de tão estranhas me serem, me não deixam dormir as horas que o meu corpo precisa… Nem com drogas.
Entretanto, por cá continuo. Imune às alergias da primavera, desprotegida de tudo o resto. Permaneço, carregando amores e desamores aos quais não sou capaz de dar amor para a troca. Cuidando do que não permito que meu seja, enquanto sofro pelo que meu já não é mais.
Desabafos cansados, nos momentos em que a cabeça dói 

3 comentários:

  1. torno-em repetitiva ao dizer que és brilhante , mas um facto é que o és mesmo , um beijo*

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  2. Sei que não escolhemos, mas sofrer por algo que já não é nosso não devia ser normal.
    Tenta mudar isso, piquenina :)

    Quanto ao texto, está como sempre e sempre é bom :)

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