quarta-feira, 18 de abril de 2012


Quando voltamos ao nosso eterno lugar, o Tempo deixo-nos ao sabor do vento. Somos a utopia perfeita no Tempo e no espaço, na nossa poesia e na nossa loucura. Desenhas-me as manhas e embalas-me na palma da tua mão, porque tenho a altura de um grão de areia e a ambição de um balão de hélio. E eu deixo-me por ti ficar, eu confio em ti…
Não gostamos da chuva porque nos estraga o cabelo, e lágrimas a caírem de tão alto não nos fazem bem à saúde. Mas vivemos bem com isso e assobiamos sempre aos maus dias porque eu nos teus braços e o ritmo do teu coração no meu ouvido é mais forte que qualquer medida de Tempo. Esse nosso abraço que move mundos, desenha arcos-íris e faz estrelas incendiarem oceanos inteiros. Parece brincadeira, mas tu estás nas minhas veias…
Capitão um dia, Capitão para sempre
JPBA

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