terça-feira, 17 de janeiro de 2012






Temos a nossa meia hora em que o silêncio é quase tudo. Só meia porque nos entretantos voltas ao ninho para voares mais leve, e o nosso sítio ainda fica longe. Lá, porque é segredo que os fins de tarde são do nosso silêncio estúpido.
Vão aparecendo corações nos cadernos como folhas que se despedem dos ramos no Outono, sem desejos de distância por quererem abraços antigos. Temos o mesmo pingo de esperança em noites de lua cor-de-laranja. E a esmagá-lo a porta de tua casa e o horário do autocarro.


Colleen, quando conversamos

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