quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

Não sei quantas cores tem o teu amor. Não sei sequer se o chá de caramelo te cura as constipações. Nem tão pouco se costumas fumar antes de adormecer. Ainda assim sei que adormeces bem e que raramente constipas. E que o arco-íris te dá vontade de ter asas.
As tuas costas são largas e a tua alma faz sombra à paixão que guardas pela lua (que nem sempre te sorri como mereces); Os teus braços são compridos e fortes, onde adormeço quando o Tempo me permite. Guardas o maior segredo nos teus lábios de adornos eternos. Enquanto o Tempo lhes permite. Quando nos permite.
Mas… Repara que nunca fomos tranquilos. Além disso, o Tempo nunca parou para nós e as almas estão mornas de promessas que não somos capazes de cumprir. Triste. Muito triste. (…) Damos valores diferentes às mesmas coisas e não sabemos dar-lhes ordem. Vivemos ao sabor do fumo que se levanta do rio pela meia-noite e do que o frenesi nos dá ao coração – e em segredo, para não tirar o sono a ninguém. A cada dia que se completa perdemos mais a noção do nosso lugar e, pior, perco ainda mais a noção do meu lugar. Em ti e nos demais. Ainda assim, ainda assim, dás-me segurança. Claro está, com tudo o que isso implica. Mas eu gosto de ti... ainda

Colleen, a pensar… em quem não deve

5 comentários: