quarta-feira, 7 de dezembro de 2011



Mal dormi. As dores que se entranharam e que estranho têm feito dos hospitais a minha segunda casa. Meia parte dos meus últimos dias ficou presa a uma grande cadeira azul (nada confortável, para meu desespero) enquanto a minha veia recebia soro. Tenho a mão negra.
Sinto-me doente e sem forças. Não como há várias horas porque o meu organismo teima em não aceitar nada do que lhe dão e sequer dou dois passos sem me queixar da barriga. Tenho dores e barulhos. Sinto-me cansada com quase nada; Cansadíssima íssima íssima…
Preocupa-me o teste de matemática para o qual ainda não estudei por ser incapaz de ficar sentada. E enervam-me os horários e os tamanhos dos cinco medicamentos diferentes que os doutores me impuseram no tratamento.
(…) Não vejo melhoras. E as dores tornam-se insuportáveis

Eu, com o corpo doente

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