quinta-feira, 17 de janeiro de 2013

Os tempos são de tempestade. Tenho gaivotas à janela e as andorinhas em sono profundo, num romance pegado com as flores do meu jardim. Geladas. Envergonhadas.
As minhas asas crescem, entre ventos e águas santas. E entre cobras se me alargam as costas. Nunca gostei daquilo que rasteja e que tenta arrastar consigo o que nasceu para ser livre. O céu foi sempre o berço perfeito para a minha loucura, onde sempre e toda a vez me desejei perder até horas inventadas – já que imaginação não me falta…
Chamo-me Princesa. Com asas a perderem-se de vista. De arco-íris ao peito. Nobre. Simples. Romântica, enfim Colleen

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