Às vezes precisamos que a noite compre as tardes com poucas horas, como nos dias que choram como se não houvesse amanhã. Às vezes precisamos lembrar ao nosso avô que o amamos para que, quando a noite for para sempre, durmamos também mais descansados. Às vezes precisamos que os olhos não se cruzem com outros quaisquer que brilham – a luz ofusca e cega.
Às vezes precisamos de longas noites, sossegados e vagos anoitecer para, da próxima vez, não nos perdermos no Tempo e no Olhar que, afinal, não (re)conhecemos.
NB: Isto tudo a propósito de uma conversa de café; Um café e uma bolacha
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