O nosso lugar favorito nunca foi o céu e nunca
gostamos de adormecer em almofadas de algodão. O voo da ave sempre nos
perturbou e os nossos cabelos sempre foram amigos do vento. O preto nunca nos inspirou
confiança e os autocarros sempre nos lembravam o secundário. Mas nunca fomos de
estudar e a música sempre nos foi eficaz. Prova disso era que, apesar de nunca
sabermos calcular a energia mecânica, sempre nos amávamos com estrofes de
poemas vários ou com os refrões das músicas favoritas. E sempre era tão bom
receber os mimos como melodias ou rimas. Ainda assim, acho que nunca
encontramos o dilema perfeito. Nem
sei, era feliz
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