quarta-feira, 23 de outubro de 2013


É em alturas como esta que percebemos o verdadeiro valor da vida. Tudo é efémero, ainda assim, preferimos acreditar que só corremos riscos quando os anos se fazem sentir nas pernas. Só que não… Todos os dias somos postos à prova sem dar conta, e todos os dias damos a vida por garantida, que afinal não está. Não está...
Foi uma chamada de atenção; Mostrar-nos que não somos eternos e que a vida é fugaz, que pode fugir por entre os dedos mesmo que fechemos as mãos com força, que cada dia é uma nova e grande oportunidade, uma enorme dádiva e uma, ainda maior, conquista.
Não somos de ferro e a maior prova disso é a saudade. Falo por mim, que sofro por tudo e por nada; Que feliz ou infelizmente não consigo deixar de sentir dores dos outros; Que não me consigo desfazer de desesperos e agonias, que me fazem perder esperanças, vontades e noites inteiras de sono. Enfim, falo por mim… De como eu gostava que as coisas fossem mais fáceis, mais simples, mais sóbrias e mais doces. Do quanto eu gostava de viver sem choros demasiados, golpes arriscados, palavras e decisões difíceis. De como eu queria que tudo fosse suportável. E quando digo tudo, digo Tudo.

2 comentários:

  1. todos gostávamos que tudo fosse mais fácil mas a verdade é que tudo o que é de mão beijada, não requer esforço nem dedicação e a recompensa nem é tão valorizada! adorei, e vou seguir*

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