E mesmo depois de tudo, eu ainda não sei
quem realmente és…
Descobri há duas semanas que não tens nada
na cabeça e que não é sangue a porcaria que te corre nas veias. Dei cinco anos
da minha vida a alguém que, cinco
anos depois, dá o dito por não dito.
Eras todos os meus super-heróis
preferidos, todos meus sonhos, todos os meus devaneios… Tudo o que me era
suficiente numa unidade: em ti. E mesmo sabendo disso melhor do que qualquer
outra pessoa, na tua primeira maré de sorte (e milésima de álcool) passas de
meu príncipe a meu pesadelo. E tu, sabendo melhor do que qualquer outra pessoa
das minhas guerras abertas com o escuro, também sabes que eu tenho medo de
monstros e que choro quando os vejo. Como hoje.
O nosso amor insolúvel atravessa-se-me na
garganta; Não devias desejar tirar-me o fôlego, não depois de tudo! Ainda
espero que atravesses a rua e me dês as palavras que me deves…
Para ti, com a palavra que foi sempre e só
nossa,
Mor
Postscriptum: Se alguma vez te perguntarem
se deves um pedido de desculpa a alguma pessoa,
faz um favor a ti mesmo e relembra-te da milésima gota de álcool que te tocou
no corpo. E não estou a falar de mim, sabes bem…
O alcool faz-nos conhecer, talvez, a verdadeira pessoa por trás daquela pele que pensamos conhecer, infelizmente.
ResponderEliminarForça :)
Amo tudo o que escreves <3
ResponderEliminar