domingo, 1 de julho de 2012


E mesmo depois de tudo, eu ainda não sei quem realmente és…
Descobri há duas semanas que não tens nada na cabeça e que não é sangue a porcaria que te corre nas veias. Dei cinco anos da minha vida a alguém que, cinco anos depois, dá o dito por não dito.
Eras todos os meus super-heróis preferidos, todos meus sonhos, todos os meus devaneios… Tudo o que me era suficiente numa unidade: em ti. E mesmo sabendo disso melhor do que qualquer outra pessoa, na tua primeira maré de sorte (e milésima de álcool) passas de meu príncipe a meu pesadelo. E tu, sabendo melhor do que qualquer outra pessoa das minhas guerras abertas com o escuro, também sabes que eu tenho medo de monstros e que choro quando os vejo. Como hoje.
O nosso amor insolúvel atravessa-se-me na garganta; Não devias desejar tirar-me o fôlego, não depois de tudo! Ainda espero que atravesses a rua e me dês as palavras que me deves…

Para ti, com a palavra que foi sempre e só nossa,
Mor

Postscriptum: Se alguma vez te perguntarem se deves um pedido de desculpa a alguma pessoa, faz um favor a ti mesmo e relembra-te da milésima gota de álcool que te tocou no corpo. E não estou a falar de mim, sabes bem…



2 comentários:

  1. O alcool faz-nos conhecer, talvez, a verdadeira pessoa por trás daquela pele que pensamos conhecer, infelizmente.
    Força :)

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