Estás tão grande que já só trazes sombra ao meu coração. Pobre dele que nem no Verão se pode reconfortar com a paixão do sol e ficar um pedacinho mais quente. E só porque tu, apesar de o desprezares a todo o momento, não és capaz de o deixar de assombrar. Nem diante da (era uma vez) nossa lua. Cresceste estupidamente rápido, ainda assim continuas estupidamente otário. Nem pareces um rei escorpião! Tu, com uns cabelos tão de ouro e um coração tão de vagabundo. Furibundo. E eu aqui, a cuidar de ti no meu corpo.