Hoje amei a lágrima,
Descartes e uma folha de papel. Ontem um olhar, uma cor e um suspiro. Na semana
passada um avô, um lápis e uma música. Amei e passou. Sou tão fraco que nem
sustentar os meus tantos amores consigo, nem unzinho… Tão reles, desprezável!
Um verdadeiro poeta ama sempre, profunda e eternamente. Um homem com sangue
desses tais respira as ideias com a força e a autenticidade das impressões.
Louvado seja! São tão escassos.
Eu amo tanto, tantas
vezes, mas tão pouco. Amo com toda a circunstância mas esse amor não ma
ultrapassa, nunca passa dela. Deixo de amar tão depressa quanto o bater do meu
coração. Melhor: é como se estivesse doida de fome, devorasse a comida como um
animal selvagem e ficasse com uma dor de barriga, uma dor morta mas que dói.
Acontece, esqueço mas sofro. Posso amar mas ninguém pode esperar o meu amor,
amo rápido demais; sou um poeta tão amador. Desgraçado, coitado!
está tao... tao... maravilhoso :D
ResponderEliminartrouxe-te um chá para provares e não escrevi todos os dias, só uma vez, no ultimo
gostei muito...
ResponderEliminarnão lhe chamaria vadiar, chamaria conhecer o mundo sem sair duma aldeia, da minha aldeia...
e fui, mas Taizé é parte de mim, é a minha casa, onde me sinto verdadeiramente bem
ResponderEliminar